terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

OLHOS NEGROS

Não sei como me prendi
E permaneci fixado em seu olhar
Dois olhos negros
Negros como a noite e um brilho
O brilho das estrelas que hipnotizam
Embriagado entrego meu mundo
Giro em torno dele e permaneço fixo
Dois olhos negros
Como fugir se a alma não deixa?
O corpo padece a vontade
Dois olhos negros
Que suprimem meus medos
Que libertam meu ser
Que me guiam numa busca
Que me deixam esperar
Dois olhos negros
Fazem-me infante encantado pela professorinha
Um lobo chorando pela distância da lua
Um labirinto sem fuga
Tudo por dois olhos negros

Nenhum comentário:

Postar um comentário