sábado, 19 de maio de 2012

Cores, pinte as suas.







“Qual é a cor da sua parede?” Lembrei desse questionamento agora feito pela  grande amiga Ana Valeska. E por alguns secundo um vazio de cores. Qual realmente é a cor da minha parede?

Estranho pensar que há um movimento invisível que determinar o os enlaces e os caminhos os quais seguimos. E nesse contexto estão as cores, e ai como eu sei qual a cor da minha parede? Acredito que Ana Valeska responderia: “a vida deve ser feita de cores fortes e vivas para que haja sentido na vida.” Então nada mudou, estou preso em paredes cinza e cores fúnebres, pesado! Por meros instantes de tempo achava que vivia, mas vejo que vegeto na envoltura da sociedade que me obriga a acorda todos os dias as 7hs da manha e em pleno sábado, escutar a ensurdecedora batida de martelos, que mais parecem estar dentro de minhas entranhas, afirmando que nada mudou.

Agora mantenho-me calmo. Procuro entender como voltar a perceber o mundo e ver que as linhas invisíveis que falei, são perceptíveis ao coração, assim como afirma Antoine de Saint-Exupéry: “o essencial é invisível aos olhos...”. Perdi momentaneamente o sonhador que há dentro de mim! Esse sonhador, agora sonha os mesmo sonhos de todos, e estremeço.

Saio aqui entre textos filosóficos e leituras dessa prisão. E a minha parede começarei a pintar de todas as cores que puderem reluzir a vontade se ser “demasiadamente humano”, voltar a ser criança, voltar a ser quem sabe Prometeu, criando um novo homem todos os dias e trazer novamente aquele fogo ideológico que existem em cada um de nós. Então, mudar atitudes é o ponto de ebulição.




imagem: Guaramiranga, 2011 às 5 da manha - by Me