“Qual é a cor da sua parede?” Lembrei desse questionamento
agora feito pela grande amiga Ana Valeska.
E por alguns secundo um vazio de cores. Qual realmente é a cor da minha parede?
Estranho pensar que há um movimento invisível que determinar
o os enlaces e os caminhos os quais seguimos. E nesse contexto estão as cores,
e ai como eu sei qual a cor da minha parede? Acredito que Ana Valeska responderia:
“a vida deve ser feita de cores fortes e vivas para que haja sentido na vida.”
Então nada mudou, estou preso em paredes cinza e cores fúnebres, pesado! Por
meros instantes de tempo achava que vivia, mas vejo que vegeto na envoltura da
sociedade que me obriga a acorda todos os dias as 7hs da manha e em pleno sábado,
escutar a ensurdecedora batida de martelos, que mais parecem estar dentro de
minhas entranhas, afirmando que nada mudou.
Agora mantenho-me calmo. Procuro entender como voltar a
perceber o mundo e ver que as linhas invisíveis que falei, são perceptíveis ao
coração, assim como afirma Antoine de
Saint-Exupéry: “o essencial é invisível aos olhos...”. Perdi momentaneamente
o sonhador que há dentro de mim! Esse sonhador, agora sonha os mesmo sonhos de
todos, e estremeço.
imagem: Guaramiranga, 2011 às 5 da manha - by Me
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