segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Não ser razão.

Embrenhado em dúvidas entre ser razão e ser amado
Perco-me em embaraços e atropelos os fatos,
E percebo quem são esses dois cidadãos:
Razão, ser correto de palitó preto,
Sério, antipático, talvez seja um advogado.
Amor, um hip de roupas coloridas,
Sorriso largo, tudo é lindo, talvez seja um artista.
Razão ser pensante, de frases feitas.
Amor ser avoado, mas de frases poéticas
Razão compreende efeitos climáticos.
Amor sabe que a natureza conspira a favor de seu amado.
Razão fecha as portas e calcula moedas.
Amor escaras até as frestas e moedas pra quê? Se amor não se paga!.
Razão mede os passos e riscos.
Amor inconseqüente, audaz.
Ser amado é perdesse pelas noites, encontrasse pela manhã
Algumas vezes aos cacos, mas feliz.
Ser razão é não saber que um dia poderá ser amado.
E nisso vejo que nem por toda razão poderei ser amado,
Mas quando amado perderei a razão.

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