quarta-feira, 7 de outubro de 2009

O mal do bem que você me faz

Não deveria te buscar
Nem se quer tentar morar no seu coração
Não deveria mais estar perto
Pois, por mais que estejamos juntos a distancia se faz visível
E o bem de estar perto se torna sufocante
E falta o ar, falta o chão
Faltam aqueles olhos que me fascinaram
Falta a luz do sol em seu sorriso
Faltam aquelas assas que se abriram por mim
Tento não ver, e cegar o coração
Preencher apenas meus instantes de sentir-me bem ao seu lado
Mas nem o orgasmo que soa de seus ser me pertence
Nem as gotas que pingaram em mim se fazem presentes
E não tenho como fugir, a não ser te amar em braile
Em outra língua que só eu entenda
E mais uma vez vestir a mascara de sermos apenas amigos
E penso que para não morrer é melhor viver com doses homeopáticas de você

2 comentários:

  1. Bravo, perfeito...
    Os teus escritos conseguem me chegar a alma.
    Saudades daquilo que deixei de viver, saudades das gotículas em doses homeopáticas que ja não me chegam mais,estou triste e amargurado, só o tempo sara as feridas com grandes abecesos, amigo parabéns que nosso Deus te abençoe sempre...

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  2. Obrigado grande amigo, estaremos sempre juntos atraves de nossas almas... God bless you too...

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