O vento batia timidamente. Longe eu ainda continuava a pensar. E voltei a fitar-me em você. Tudo que aconteceu, os enlaces, os quais nos envolveram. Tantas promessas, todas descumpridas por você e por mim.
Mas na verdade o que veio átona foram todas as peças do quebra-cabeça que eu juntei. Tudo que você me disse, todas as ações. E mais uma vez, aquela dor rasgou meu peito.
Inconformado, rebusquei os fatos e procurei, nas escuras, o verdadeiro sentido de sua distancia. O porquê de não ter mais respostas, nenhuma ligação, nenhuma mensagem.
O medo, a falsa moral, venceu o belo. Mais uma vez a mentira se fez presente, e tudo ficou perdido. Um buraco, minhas ações todas em vão, mal interpretadas.
O meu sangue foi só deleite de meros momentos, o alimento passou apenas por mero sassiamento.
É uma pena, levarei eternamente, o seu sabor. Nem nada nem ninguém poderá apagar da minha moribunda natureza, seu ser, que encharcou meu ser e esquentou minha pele.
Mas, ainda, te perdoou. Sei que não é fácil entregar-se a eternidade de aqui. E mais uma vez fiquei só!
Nada me basta. Penso que a intensidade da vida eterna, deixa essas infantis almas amendontradas. Nem minha beleza encanta, porque o inesperado assusta.
quarta-feira, 7 de outubro de 2009
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